sábado, 26 de janeiro de 2019

Poema n°4 (AFdL).

São poucas horas até elas descerem ao nível do mar,
ao encontro das tormentas
que nos chama pelos nomes de batismo,
que nos cobre e nos envolve do sal que nos alimenta,
que nos preserva atentos,
mas atônitos
nesse azul dos céus tão intenso,
azul distante como as lembranças que refuto,
as distâncias
e meu sofrer fajuto
as distâncias em concordância
sobre a dor que projeto
nas nuvens,
como se as nuvens movimentassem
o tempo,
como se meus olhos
suportassem um cílio.

eu vou inundar esse lugar!

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