Na exatidão do tempo, na precisão cirúrgica em que ele se movimenta, na certeza que nos vence e sufoca a esperança, nós continuamos perdidos no medo, naquele vazio que se instala em nossas almas e nos faz pequenos.
Não olhamos para trás, nós nunca olhamos para trás, mas quando olhamos para frente nos falta a convicção necessária: o desejo não é o suficiente.
É preciso derramar sangue e lágrimas; é preciso uma daquelas guerras cruéis e nefastas que devastam qualquer coisa.
É preciso, na hora da amargura, alguém que nos conduza de volta para casa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário