quarta-feira, 11 de setembro de 2019

Que o vento venha

Sempre que o vento vem
de encontro ao meu rosto
respiro fundo e sorrio
por não ir a lugar nenhum
e fecho os meus olhos
e então o sinto,
e é 'apenas' isso.

Depois que o vento vai,
eu fico;
eu sempre fico,
mas ele segue
assim como tudo deve seguir
quando o vento sopra nas árvores
e as folhas caem
e eu sei que é outono.

Eu me alegro e me renovo
sempre diferente
quando entendo que buscar respostas
é negar a verdade
de sentir o que eu já não sinto.

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